quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

O hotel, quando acordamos, parecia bem pior do que era. hahahahahah

Nao havia desayuno, uma janela que dava para o corredor, um banheiro que tinha que se entrar de costas, para sentar no vaso e abrisse o chuveiro, tinha que sair do vaso, heejhehheheheh...

Quando fomos pegar as motos, na frente do hotel, pois, nao tinha garagem, haviam roubado as bandeiras das motos.

Vale lembrar, que fomos dormir 1:00 da manha e acordamos 9:30 hs.

Nao fiquem com pena da gente, ja houve coisa muito pior! Isto que estou lhes contando é pura diversao.

Hoje, 24/01 fomos em direçao Santa Rosa.

Para chega lá nos deparamos com a seguinte placa: Cruze el desierto. Uma pena que nao esta dando para postar fotos mas tiramos foto da placa.

Acreditem, foram quase 400 km de reta!!! no meio de uma paisagem desértica, com direito a urubús, aranhas etc.

Curiosidade: De repente, placa de advertencia - Cuidado, curva perigosa!

Era esta reta gigantesda que relatei, que quando teve 3 curvinha super discreta, era motivo desta advertencia. hehehehehehee!!!

Como a rodovia é uma reta muito intensa e é motivo de muitos acidentes, pelo cansaço e excesso de velocidade, as autoridades locais advertem os motoristas colocando os carros acidentados suspensos como advertencia, ao longo da rodovia.

Depois, de viajar 9:00 hora, chegamos ao nosso destino: Tranque Lauquen.

Vou tentar adicionar imgens. Esta difícil.

Um abraço a to

Tempestade à vista

Meus caros amigos(as) estou tentando colocar imagens no blog mas tá difícil. Demora, demora e nao encontra a página.
Ontem, saimos de Bariloche e o objetivo era 25 de mayo.
Lá pelas 17:00 hs. começou a pintar uma tempestade. Fazia tempo que nao nos deparavámos com isto.
No horizonte, estava muito escuro, com raios em todas as direçoes.
Acelerar era o que tínhamos q fazer. Desde que ficamos sem suporte, em Gallegos, a minha moto resolveu, com toda a bagagem, andar a 80 km/h.
Gente, estava feio!
Catriel, era a cidade mais próxima.
Começou a anoitecer, chuver e ventar.
Nao sabíamos se paravámos para botar a roupa de chuva ou continuar para alcançar um abrigo.
A corrida era contra o tempo e a tempestade.
Aqui é assim: Dirige-se muito tempo em meio a um deserto e de repente uma cidadezinha.
Quando tudo parecia perdido, nao havia abrigo, a chuva apertava e quando avistávamos alguma luz era fazenda ou refinaria de petroleo eu, pelo menos, pensava: Na primeira árvore, ou casa abandonada vamos nos abrigar. Verdade!
No meio deste caos, de repente, ao lado uma placa. Posto YPF ha 1 Km.
Era a nossa salvaçao.
Nos abrigamos no posto. Abasteçemos e havia uma infra-estrutura ao redor com até restaurante.
Vale lembrar: Nesta parte da Argentina, sul e interior, sempre fomos bem recepcionados e atendidos por todos, inclusive os policiais, nos tratam super bem.
Quando nos param, sao gentis, pedem os documentos, nos dao informaçoes, fazem perguntas sobre a nossa viagem, sobre as motinhas e nos liberam em seguida, ficando agradecidos com os adesivos do moto laguna que os presenteamos. Nunca nos pediram propina até hoje.
Voltando, deixamos as motos no posto e fomos jantar no restaurante. Fazia um tempinho que nao jantavámos tao bem. O Paulo tomou uma cerveja e eu um vinho.
Fomos informados que Catriel estava ha 6 km. dali.
Para tudo isto acontecer, acredito que sao os amigos e a nossa familia rezando e nos desejando a maior sorte do mundo. Obrigado!
Depois da janta, achamos um hotel. Era uma espelunca! mas como foi bom!!